sexta-feira, 27 de março de 2009

Pinhata






Para alegrar qualquer festa com crianças.

Como fazer?
Vamos precisar de balões, cordel, papel de jornal, cola para madeira, tintas e pincéis.
Vamos utilizar tantos balões quntos os moldes que pretendemos construir. Para esta pinhata foram usados 3 balões.
Encher o primeiro balão (um pouco mais cheio que os outros). Rasgar as folhas de jornal em pedaços e molhá-los em cola branca para madeira. A cola pode ser diluída num pouco de água para ficar mais líquida. Aplicar duas ou três camadas de papel sobre o balão tendo o cuidado de alisar bem. Deixar secar. O balão acaba por rebentar mas, se isso não se verificar, pode fazê-lo introduzindo um alfinete.
A primeira parte está feita, falta apenas atar um cordel na parte de cima para podermos pendurá-la. Agora vamos encher mais dois balões (mais pequenos) para as orelhas e repetir o mesmo processo com o papel e a cola branca. Depois é só juntar as peças unindo-as pelo mesmo processo do papel e da cola. Quando estiver seco, pinte.

Se quiser, antes de fechar o balão introduza doces ou pequenos brinquedos que as crianças descobrirão.

É uma maneira de reciclar materiais e alegrar uma festa com objectos decorativos feitos por si que, além de serem originais, terão sempre mais valor do que os objectos comprados.

Experimentem e digam-nos como ficou.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Cesto de Basquete

É muito fácil de fazer. Basta uma rede, um pedaço de arame e musgami. Com um pouco de trabalho podem consegui-lo. Nós damos (mais) uma ajudinha!
Coloca-se o arame em volta da rede, não esquecendo do apoio para o prender e que pode ser em corda ou em arame. Use depois a sua imaginação para decorar o cesto. Os miúdos adoram.

Marafada

De acordo com o Dicionário do Falar Algarvio, de Eduardo Brazão Gonçalves, marafado significa danado, zangado, enraivecido, irritado, terrível, levado da breca, difícil de aturar. Por exemplo: “Estar pior que marafado!”
No feminino, é também uma expressão utilizada no Algarve para designar uma mulher que reivindica os seus direitos e defende as suas opiniões com coragem. É sinónimo de mulher decidida, frontal, honesta.
Outrora, a sociedade não valorizava convenientemente as mulheres nem lhes dava voz, talvez porque os homens é que trabalhavam e as mulheres cuidavam dos filhos, mas, independentemente disso, já se viam algumas mulheres marafadas.
Revemo-nos um pouco no sentido da palavra, uma vez que também nós viemos à luta e lançámos mãos à obra para procurarmos um futuro melhor.

domingo, 15 de março de 2009

abelhinha condutora

Lição para quem fala ao telefone enquanto conduz. Se a "moda" se estende à Formação... Mas nós não somos desses, certo?

terça-feira, 10 de março de 2009

a avezinha

Um dos aspectos que estamos a trabalhar ao longo do nosso curso é a forma como encaramos a vida à nossa volta e reflectimos sobre ela. Naturalmente, não esquecemos a nossa área de Formação e o papel interventivo que podemos (devemos) ter. Neste sentido, e numa tentativa para aproximar os nossos conteúdos programáticos da sociedade em que estamos inseridas, vamos elaborar alguns textos que serão publicados pelo Jornal Regional A Avezinha. Este jornal, na pessoa do seu Director, o Sr. Arménio Aleluia Martins (a quem agradecemos a gentileza), ao aceitar a nossa ideia abriu-nos também as portas ao mundo da comunicação escrita. Os que não têm forma de ler o nosso artigo em papel, podem fazê-lo aqui (sigam o link). Esperamos que vos seja útil. Boa leitura e não se esqueçam de nos dar feedback.
Obrigado.

domingo, 8 de março de 2009

Dia da Mulher

Em jeito de homenagem a todas as mulheres, mas especialmente às Abelhinhas, aqui fica um poema de Vinicius de Moraes.


Poema para todas as mulheres

No teu branco seio eu choro.
Minhas lágrimas descem pelo teu ventre
E se embebedam do perfume do teu sexo.
Mulher, que máquina és, que só me tens desesperado
Confuso, criança para te conter!
Oh, não feches os teus braços sobre a minha tristeza, não!
Ah, não abandones a tua boca à minha inocência, não!
Homem sou belo
Macho sou forte, poeta sou altíssimo
E só a pureza me ama e ela é em mim uma cidade e tem mil e uma portas.
Ai! teus cabelos rescendem à flor da murta
Melhor seria morrer ou ver-te morta
E nunca, nunca poder te tocar!
Mas, fauno, sinto o vento do mar roçar-me os braços
Anjo, sinto o calor do vento nas espumas
Passarinho, sinto o ninho nos teus pêlos...
Correi, correi, ó lágrimas saudosas
Afogai-me, tirai-me deste tempo
Levai-me para o campo das estrelas
Entregai-me depressa à lua cheia
Dai-me o poder vagaroso do soneto, dai-me a iluminação das odes, dai-me o cântico dos cânticos
Que eu não posso mais, ai!
Que esta mulher me devora!
Que eu quero fugir, quero a minha mãezinha, quero o colo de Nossa Senhora!




Obras de Paula Rego. Títulos por ordem de apresentação: Mulher Cão, A Natividade; Anjo.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Acreditar

Caras Formandas,
Depois do vosso post inicial e da mensagem da nossa Direcção, cuja simpatia e disponibilidade agradeço, queria deixar-vos, também eu, uma pequena nota para vos dizer que tenho as maiores expectativas em relação ao vosso trabalho. Acredito em todas e cada uma de vós, no vosso potencial e na força que tendes enquanto mulheres. Acreditar continua a ser um verbo para conjugar no presente com os olhos no futuro. Acreditem em vós próprias e tenham confiança. Aqui vos deixo um poema de uma (outra) "mulher de armas": Natália Correia.


Ó Véspera do Prodígio! - IV

Creio nos anjos que andam pelo mundo,
Creio na Deusa com olhos de diamantes,
Creio em amores lunares com piano ao fundo,
Creio nas lendas, nas fadas, nos atlantes,

Creio num engenho que falta mais fecundo
De harmonizar as partes dissonantes,
Creio que tudo é eterno num segundo,
Creio num céu futuro que houve dantes,

Creio nos deuses de um astral mais puro,
Na flor humilde que se encosta ao muro,
Creio na carne que enfeitiça o além,

Creio no incrível, nas coisas assombrosas,
Na ocupação do mundo pelas rosas,
Creio que o Amor tem asas de ouro. Ámen.

in: "Poesia Completa", Publicações Dom Quixote,1999